segunda-feira, 3 de maio de 2010

TRABALHAR MENOS PARA TRABALHAR TODOS

                         

POR UMA CAMPANHA NACIONAL PELA REDUÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO

           SIGNIFICADO HISTÓRICO DO PRIMEIRO DE MAIO

A exatos 121 anos foi instituído O Dia Mundial do Trabalho criado em 1889, em um Congresso Socialista realizado em Paris. A data foi tirada em homenagem à grande greve geral que ocorreu em 1º de maio de 1886 em Chicago (EUA) onde trabalhadores absurdamente precarizados reivindicaram melhores condições de trabalho e a redução da jornada de trabalho de 13 para 8 diárias. Mas a repressão ao movimento grevista foi dura: ocasionando prisões, feridos e muitos mortos entre eles os chamados mártires de Chicago presos e executados pela policia.

                                                                           
Quebrando os grilhões


PRIMEIRO DE MAIO NO BRASIL
A primeira celebração datada no Brasil foi em Santos, em 1895, a data foi consolidada como o Dia dos Trabalhadores em 1925, por pressão popular, e o presidente Artur Bernardes que por um decreto acabou instituindo o 1º de maio como feriado nacional. Desde então, comícios, pequenas passeatas, festas comemorativas, piqueniques, shows, desfiles e apresentações teatrais ocorrem por todo o país. Mas o primeiro de Maio realmente que representa os trabalhadores é escrito cotidianamente na luta de classes e fortalecido a cada ano. No Brasil, este ano como não poderia deixar de ser, as comemorações do 1º de maio além de várias outras demandas estará também relacionado à luta pela redução da jornada de trabalho. Isso se dá no marco da crise econômica, que ainda não terminou e está gerando novos ataques as condições de vida dos trabalhadores, e que portanto deve ser respondida com campanhas que mobilizem os trabalhadores em nível nacional.                                         

REDUÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO JÁ
A questão da redução da jornada de trabalho merece toda a nossa atenção. O problema é que esse tema está sendo levado a cabo pelas centrais governistas que defendem a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que reduz a jornada de trabalho de 44 horas semanais para 40 horas.
CONLUTAS (central da qual nos reivindicamos) e a Intersindical a até o momento não estão desenvolvendo uma campanha alternativa ao encaminhamento que as centrais governistas vêm dando a esse tema tão importante para os trabalhadores. Uma solução que interesse verdadeiramente aos trabalhadores passa pela redução da jornada de trabalho de forma permanente até que todos estejam empregados. Defendemos que a jornada de trabalho deve ser reduzida para 30 horas semanais e novas reduções deveriam ser feitas até o fim do desemprego (mecanismo conhecido como escala móvel da jornada de trabalho). A luta pela redução da jornada de trabalho deve ser seguida da luta contra as terceirizações, contra a precarização e intensificação da jornada de trabalho.
                                              
SÁLÁRIO MÍNIMO DO DIEESE A TODOS OS TRABALHADORES
Acompanhado da luta pela reforma agrária e urbana radical sob controle dos trabalhadores das pautas especificas para as mais gerais como o não pagamento da dívida externa e interna e pela ampliação de verbas públicas para saúde e educação ofensiva dos trabalhadores passa, também, pelo campo político mais geral. Essas propostas devem ser iniciada pela organização autônoma no interior de todas fábricas através da criação de Comissões de Fábricas independentes e democráticas.


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