terça-feira, 25 de maio de 2010

O ATO CONTRA OS ASSASSINATOS EM HONDURAS SERÁ NO DIA 11 DE JUNHO ÀS 10 HORAS EM FRENTE DA EMBAIXADA DE HONDURAS

À todas organizações e militantes comprometidos com a transformação social



Em virtude das atenções dispendidas à procesos importantes da luta de classes, como a greve dos Funcionários da Universidade de São Paulo, e a outras mobilizações de grande importancia, e do calendário do Congresso de Unificação entre CONLUTAS, INTERSINDICAL e outras organizações, estamos remarcando a data para o Ato de entrega do abaixo-assinado para o dia 11 de junho às 10 horas em frente à embaixada de Honduaras.

Aproveitamos para relembrar que após uma heróica resistência do povo trabalhador hondurenho uma eleição fraudulente, realizada sob um golpe de estado, colocou no poder Pepe Lobo. A eleição não fez a situação política em Honduras voltar à “normalidade”, pois, apesar do refluxo do movimento pós-eleições e da capitulação de alguns setores, as “marchas” continuam acontecendo sobre forte repressão. Uma onda de assassinatos politicos vem ocorrendo no país, uma série de crimes tem como objetivo esmagar totalmente a resistência para que novos ataques às condições de vida do povo Hondurenho sejam possíveis.

Os ataques são direcionados aos líderes da resistência hondurenha, trabalhadores, estudantes, que quando não assassinados, são sequestrados e ameaçados. Se faz necessária uma resposta da classe trabalhadora e dos movimentos socias frente ao que vem ocorrendo em Honduras. Dessa forma, estamos realizamos uma campanha de repúdio aos crimes que vem ocorrendo em Honduras. Esta campanha faz parte de um chamado internacional que tem como objetivo exigir que os culpados sejam responsabilizados, tanto seus executores como os mandantes.

Por essa dramática situação vivida pelo povo trabalhador de Honduras e por suas organizações e lideranças que estão sendo diretamente atacadas, contamos com a contribuição de todos na coleta de assinaturas e no ato de entrega.

Inclusive assinando e repassando o abaixo-assinado online que amplia a campanha.


Saudações Socialistas



Práxis – Socialismo ou Barbárie

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Campanha contra os assassinatos em Honduras

Basta de assassinatos políticos em Honduras

O movimento social em Honduras, que vem protagonizando na última década importantes lutas contra o crescente empobrecimento e exploração, pressionava o governo de Zelaya à mudanças económicas e políticas. A possiblidade de questionar minimamente as condições de exploração em Honduras provocou o golpe de estado apoiado por todas alas da classe dominante. Dessa forma, o golpe de Estado teve como principal objetivo conter a onda de lutas dos trabalhadores hondurenhos por reformas sociais. Após uma heróica resistência do povo trabalhador hondurenho - que durou meses mas que esbarrou nos limites da direção de Zelaya -, uma eleição fraudulente, realizada sob um golpe de estado, colocou no poder Pepe Lobo. A eleição não fez a situação política em Honduras voltar à “normalidade”, pois, apesar do refluxo do movimento pós-eleições e da capitulação de alguns setores, as “marchas” continuam acontecendo sobre forte repressão. Uma onda de assassinatos politicos vem ocorrendo no país, uma série de crimes tem como objetivo esmagar totalmente a resistência para que novos ataques às condições de vida do povo Hondurenho sejam possíveis. De certa forma, Honduras vive uma situação parecida com as ditaduras que ocorreram em toda América Latina durante o período da chamada Guerra Fria.

Esses assassinatos demonstram o caráter altamente repressivo do novo governo. Os ataques são direcionados aos líderes da resistência hondurenha, trabalhadores, estudantes, que quando não assassinados, são sequestrados e ameaçados. Tudo isso vem acontecendo impunimente uma vez que não há uma investigação dos culpados desses crimes. Se faz necessária uma resposta da classe trabalhadora e dos movimentos socias frente ao que vem ocorrendo em Honduras. Dessa forma, estamos realizamos uma campanha de repúdio aos crimes que vem ocorrendo em Honduras. Esta campanha faz parte de um chamado internacional que tem como objetivo exigir que os culpados sejam responsabilizados, tanto seus executores como os mandantes. Como parte dessa campanha contra os assassinatos recorrentes será realizado um ato politico em frente à embaixada de Honduras no Brasil seguido da entrega de um abaixo-assinado. Solicitamos ampla participação de todas e todos.

O ato acontecerá dia 28/05 às 10h00.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

TRABALHAR MENOS PARA TRABALHAR TODOS

                         

POR UMA CAMPANHA NACIONAL PELA REDUÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO

           SIGNIFICADO HISTÓRICO DO PRIMEIRO DE MAIO

A exatos 121 anos foi instituído O Dia Mundial do Trabalho criado em 1889, em um Congresso Socialista realizado em Paris. A data foi tirada em homenagem à grande greve geral que ocorreu em 1º de maio de 1886 em Chicago (EUA) onde trabalhadores absurdamente precarizados reivindicaram melhores condições de trabalho e a redução da jornada de trabalho de 13 para 8 diárias. Mas a repressão ao movimento grevista foi dura: ocasionando prisões, feridos e muitos mortos entre eles os chamados mártires de Chicago presos e executados pela policia.

                                                                           
Quebrando os grilhões


PRIMEIRO DE MAIO NO BRASIL
A primeira celebração datada no Brasil foi em Santos, em 1895, a data foi consolidada como o Dia dos Trabalhadores em 1925, por pressão popular, e o presidente Artur Bernardes que por um decreto acabou instituindo o 1º de maio como feriado nacional. Desde então, comícios, pequenas passeatas, festas comemorativas, piqueniques, shows, desfiles e apresentações teatrais ocorrem por todo o país. Mas o primeiro de Maio realmente que representa os trabalhadores é escrito cotidianamente na luta de classes e fortalecido a cada ano. No Brasil, este ano como não poderia deixar de ser, as comemorações do 1º de maio além de várias outras demandas estará também relacionado à luta pela redução da jornada de trabalho. Isso se dá no marco da crise econômica, que ainda não terminou e está gerando novos ataques as condições de vida dos trabalhadores, e que portanto deve ser respondida com campanhas que mobilizem os trabalhadores em nível nacional.                                         

REDUÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO JÁ
A questão da redução da jornada de trabalho merece toda a nossa atenção. O problema é que esse tema está sendo levado a cabo pelas centrais governistas que defendem a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que reduz a jornada de trabalho de 44 horas semanais para 40 horas.
CONLUTAS (central da qual nos reivindicamos) e a Intersindical a até o momento não estão desenvolvendo uma campanha alternativa ao encaminhamento que as centrais governistas vêm dando a esse tema tão importante para os trabalhadores. Uma solução que interesse verdadeiramente aos trabalhadores passa pela redução da jornada de trabalho de forma permanente até que todos estejam empregados. Defendemos que a jornada de trabalho deve ser reduzida para 30 horas semanais e novas reduções deveriam ser feitas até o fim do desemprego (mecanismo conhecido como escala móvel da jornada de trabalho). A luta pela redução da jornada de trabalho deve ser seguida da luta contra as terceirizações, contra a precarização e intensificação da jornada de trabalho.
                                              
SÁLÁRIO MÍNIMO DO DIEESE A TODOS OS TRABALHADORES
Acompanhado da luta pela reforma agrária e urbana radical sob controle dos trabalhadores das pautas especificas para as mais gerais como o não pagamento da dívida externa e interna e pela ampliação de verbas públicas para saúde e educação ofensiva dos trabalhadores passa, também, pelo campo político mais geral. Essas propostas devem ser iniciada pela organização autônoma no interior de todas fábricas através da criação de Comissões de Fábricas independentes e democráticas.